Brasília,
27/01/2012 - Vários integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
confirmaram presença no ato público que o Conselho Federal da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB) promoverá em defesa dos poderes do Conselho para
investigar magistrados por desvios ético-disciplinares. O ato será realizado na
próxima terça-feira (31), a partir das 14h, na sede da OAB, em Brasília. Da
atual composição do CNJ, estarão presentes o ministro do Tribunal Superior do
Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula; Marcelo Nobre, representante da Câmara;
Bruno Dantas, representante do Senado Federal; Wellington Saraiva, procurador
regional indicado pela Procuradoria Geral da República; Gilberto Valente
Martins, promotor indicado pela Procuradoria Geral da República; e os advogados
Jorge Helio Chaves Oliveira e Jefferson Kravchychyn, representantes da OAB. O
primeiro presidente do CNJ, Nelson Jobim, que também é ex-presidente do Supremo
Tribunal Federal e ex-ministro da Justiça e da Defesa, também confirmou
presença.
Diversas
entidades de peso da sociedade civil brasileira - como a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) - e de
importantes personalidades das áreas jurídica e política do País também
participarão do ato. Entre os juristas confirmados estão Hélio Bicudo e Miguel
Reale Junior, o ex-ministro da Justiça e ex-presidente da OAB, Márcio Thomaz
Bastos, e diversos presidentes de Seccionais, conselheiros federais e
membros honorários vitalícios da entidade.
Dentre os
parlamentares, estarão presentes os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Pedro
Taques (PDT-MT), Álvaro Dias (PSDB-PR), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Ciro
Nogueira (PP-PI), Randolfo Rodrigues (PSOL-AP) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e
os deputados Fábio Trad (PMDB-MS), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Sandro
Mabel (PMDB-GO).
Prevendo
expressiva repercussão do evento, a expectativa do presidente nacional da OAB,
Ophir Cavalcante, é de que o ato marcará a importância do CNJ para a garantia
da transparência no Poder Judiciário brasileiro. "A sociedade está
consciente de que a atuação do CNJ é de grande relevância para o fortalecimento
da Justiça", afirmou Ophir. O evento pró CNJ do dia 31 pretende ser um
alerta contra as tentativas de esvaziamento das atribuições do órgão de
controle externo do Judiciário, expressas na Ação Direta de
Inconstitucionalidade (Adin) nº 4638, em exame no Supremo Tribunal Federal
(STF), cujo mérito deve ser julgado logo após a abertura do ano Judiciário, dia
1º de fevereiro.
Além dos
presidentes da CNBB, dom Raymundo Damasceno, e da ABI, Maurício Azedo, entre os
dirigentes de entidades que confirmaram comparecimento ao ato estão também os
da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra),
Associação Nacional dos Procuradores Federais (Anpaf), Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral (MCCE) e Movimento de Combate à Corrupção (MCC).
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